Cada vez mais popular, a proteção veicular tem se tornado uma alternativa para o proprietário do auto que busca por um baixo custo na contratação.
Mas ainda tem polêmica que envolve dúvidas e falta de informação para quem busca esse serviço.
Nossa intenção hoje é esclarecer sobre, e auxiliar no conhecimento do que você está contratando para continuar garantindo a proteção do seu auto.
O que é a Proteção Veicular?
A proteção veicular é uma associação entre diversos proprietários de veículos com o mesmo interesse em comum, semelhante a um fundo de reserva que tem como base o pagamento mensal.
Funciona assim: ao assinar o contrato de proteção veicular, o proprietário do carro ou da moto a ser segurado se torna um membro dessa associação, e faz parte desse rateio para pagar o conserto dos veículos envolvidos em sinistros.
A mensalidade é composta por administração fixa + rateio que vai variar mês a mês.
Qual a diferença entre a proteção veicular e seguro auto
São muitas as diferenças, entre uma delas é na aquisição.
Quando o cliente contrata o seguro receberá uma apólice, documento que transfere o risco total para a seguradora.
As seguradoras seguem normas aprovadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) que é um órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza o mercado de seguros. Isso implica na obrigação das seguradoras em constituir reservas técnicas que garantem o pagamento da indenização ao segurado, caso o sinistro ocorra.
Enquanto na Proteção Veicular a garantia vai depender da efetivação do rateio entre os associados. É considerada cooperativa, por isso devem apenas seguir as diretrizes da Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB).
Riscos e Baixo Custo
Nem sempre ao contratar o dono do veículo está ciente dos riscos que corre, principalmente quando falamos na garantia do acionamento quando necessário.
Vale ressaltar também que as associações não podem legalmente ter fins lucrativos.
Como os clientes são considerados associados, e não são vistos como “consumidores” em si, é possível que haja uma dificuldade de obter os direitos por meio do Código de Defesa do Consumidor.
O não pagamento desse grupo, também gera uma fragilidade financeira para essas empresas, que costumam não estabelecer reservas financeiras para arcarem com obrigações futuras.
Agora que você já tem ciência de que corre riscos na modalidade da proteção veicular, entende porque normalmente o valor é muito abaixo do que um seguro?
Por isso analise as diferenças de direitos e obrigações de cada opção, e do que se espera da escolha.
Nossa dica é: Fique atento as informações que chegam até você e pesquise.